terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Quando eu crescer...

Continuando as publicações sobre escolhas profissionais...
Hoje rechaçarei os imediatistas iludidos e também os pais dos mesmos.
A ideia central é refutar o pensamento de que algumas profissões "dão dinheiro" e outras não.

Em geral a opinião dos pais tem peso importante na decisão de qual profissão seguir. As opções preferidas dos progenitores, por minha experiência campo-grandenese, são as formações tradicionais: direito, medicina e, as vezes, engenharia.


Não tenho nada contra quem opta por uma destas por real afinidade. Do contrário, engana-se quem desinteresse pelo estudo da profissão tem e mesmo assim decide finalizar o curso de formação. Quem já ouviu Waldez Ludwig  provavelmente escutou: "tem que gostar do que faz" (há vários videos no youtube, basta pesquisar - recomendo, sobretudo, a entrevista com o Jô). O tesão pela perfeição profissional torna o indivíduo uma referência. Estudar, trabalhar, ralar e inovar. Como já disse Thomas Edison, "um gênio é um por cento inspiração e noventa e nove por cento transpiração".

Há espaço em qualquer profissão para pessoas de destaque. Darei um exemplo familiar. Meu primo Fred Hildebrand.

Ele optou por fazer faculdade de artes visuais na UFMS. Estudamos juntos desde a primeira série do ensino fundamental. Naquela época ele já desenhava bem melhor que todas as outras crianças. Ele estudou, aprimorou teoria e prática, além da cultura que este tipo de curso proporciona. O resultdado já começou a aparecer. Hoje é responsável pelos desenhos e direção de arte da revista em quadrinhos Patre Primordium (site aqui). É absoluta a certeza do excelente profissional que será, ainda mais em um ramo pouco explorado como este (no Brasil).

Querer dinheiro é fácil. Difícil é entender que a recompensa aparece naturalmente aos bons.

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