segunda-feira, 14 de junho de 2010

O Brasil e a austeridade Européia

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Países europeus passam por uma crise relacionada a capacidade de honrar seu endividamento. Depois da Grécia quase afundar o Euro e anunciar medidas fiscais drásticas, chegou a vez de outros países em melhores condições fazerem o mesmo. Outros economistas renomados já defenderam que o Euro se manterá se houver um processo de homogeneização das economias-membro.
Não quero, todavia, aprofundar o assunto - até porque me falta competência.

Chamo atenção pelo movimento contrário no Brasil. Apesar do governo anunciar uma redução de gastos para este ano, visando impedir novos aumentos dos juros, nos próximos anos o país começa a se preparar para dois acontecimentos "libera-cofres". Copa do Mundo e Olimpíada exigirão uma quantidade gigantesca de recursos públicos. Pela experiência do Panamericano de 2007 e da Copa do Mundo da África do Sul, já sabemos que os gastos ficarão muito axima do planejado. No país da copa o gasto foi 10x o planejado. A medida que os prazos se apertam, a máquina libera mais dinheiro...
Duvido que algum governante (ou aspirante a) tenha culhões para anunciar uma redução de gastos nesse período. Como já disse FHC, "o povo gosta de Estado".

Obs.: Maior exemplo disso são as restrições impostas ao Morumbi, cuja dívida seria privada.

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